Tatuagem de henna na praia pode ser perigosa para a saúde

Tatuagem de henna na praia pode ser perigosa para a saúde

11 de janeiro de 2018

Saúde

A cena é comum nas férias brasileiras: pessoas oferecendo e fazendo tatuagens de henna na praia. O que parece inofensivo, afinal elas são um sucesso entre as crianças, pode ser perigoso para a saúde. As crianças adoram esse tipo de brincadeira, mas é preciso alguns cuidados para não ter problemas durante as férias.

De acordo com Sema Helene, dermatologista do Hospital Albert Einstein, apesar de serem temporárias, não significa que estamos livres das alergias. Segundo a especialista, na grande maioria dos casos, o problema é a adição de substâncias que alteram a henna. A henna é um pigmento avermelhado que sai facilmente com a lavagem.

“A tinta geralmente vem de fonte desconhecida e é misturada com produtos químicos sem origem confiável, como o diamino tolueno e os diamino benzenos, substâncias que aumentam o risco de sensibilização da pele (alergias)”, afirma a dermatologista.

A henna pode conter substâncias que causam inflamações na pele e tornar a pessoa sensível a vários produtos de uso regular. Quando se adicionam substâncias químicas, como corantes – a exemplo da parafenilenodiamina, que é usada para tornar a secagem mais rápida, dar coloração mais intensa e melhorar a definição do desenho, aumenta o risco de sensibilizações alérgicas.

Já que é mais comum no verão, a tatuagem de henna pode dar reação cruzada com protetores solares.

A henna natural não possui coloração preta, mas sim tons de marrom escuro, que vão sumindo da pele em aproximadamente duas semanas. Isso, é claro, desde que os produtos utilizados sejam de qualidade.

Tatuagem de henna na praia

Vermelhidão, coceira, inflamação, formação de bolhas e descamações são alguns dos sinais do mau uso das tatuagens de henna. Caso isso ocorra, uma avaliação médica é necessária. “Devido ao tempo de duração maior das tatuagens, a alergia fica mais evidente dias depois da aplicação. A tinta esconde o processo inflamatório, retardando o tratamento”, explica a médica.

Fonte: Hospital Albert Einstein

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